Utilização da soma térmica na determinação da fenologia do rabanete (raphanus sativus l.)
International Journal of Development Research
Utilização da soma térmica na determinação da fenologia do rabanete (raphanus sativus l.)
Received 11th August, 2022 Received in revised form 27th September, 2022 Accepted 30th September, 2022 Published online 22nd October, 2022
Copyright © 2022, Lucas C. Soares et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivou-se com esse trabalho determinar a partir da soma térmica a escala fenológica do rabanete nas condições climáticas do sul do Piauí. O experimento foi realizado em campo aberto na Universidade Federal do Piauí (UFPI), o cálculo da soma térmica (graus-dias) foi determinado conforme a metodologia proposta por Pereira et al. (2002), e a partir desta quantificação foi construída uma escala fenológica descritiva e ilustrativa contendo as características biométricas (altura média das plantas, diâmetro da raiz, número de folhas) do rabanete, identificando, desta forma, cada evento morfofisiológico da planta. Foi realizada a avaliação do teor de clorofila ao logo do ciclo da cultura. Analisou-se a disponibilidade hídrica na região através do balanço hídrico climatológico. A fenologia descritiva do rabanete foi classificada em sete estádios fenológicos: V1-V2-V3 (vegetativo), P1 (produção), M1-M2 (maturação) e F1 (florescimento), cuja soma térmica foi de 751,72°gd para todo o ciclo do rabanete cultivado na região sul do Piauí. Os estádios que apresentaram maior diâmetro da raiz foram o M2 e F1. O aumento da temperatura do ar e do solo ocasionou a redução no diâmetro da raiz, assim como a aumento da temperatura estimulou a síntese de clorofila.