Uso de biomarcadores na identificação da doença renal crônica
International Journal of Development Research
Uso de biomarcadores na identificação da doença renal crônica
Received 17th September, 2022; Received in revised form 10th October, 2022; Accepted 20th November, 2022; Published online 25th December, 2022
Copyright©2022, Maria Beatriz Valença Costa Buarque et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
A doença renal crônica (DRC) é uma condição heterogênea caracterizada pela presença de múltiplos mecanismos fisiopatológicos que promovem sua origem e progressão, incluindo alterações na estrutura e função renal, mediadores inflamatórios e fatores de risco como a obesidade, diabetes e o envelhecimento. Uma vez que, os biomarcadores tradicionais mais utilizados na rotina clinica como a TFG, cistatina C e a creatinina sejam os parâmetros de escolha para o diagnóstico e monitoramento da DRC, os mesmos apresentam sérias limitações que impossibilitam a obtenção de resultados fidedignos que refletem o real estado do paciente e, portanto, não sendo indicados para monitorar a progressão da DRC. Logo, é de extrema relevância a busca por novos biomarcadores mais sensíveis e específicos, já que a natureza da doença renal crônica é multifatorial, dificilmente um único marcador é capaz de abranger todos os aspectos fisiopatológicos. Portanto, alternativas como a análise do perfil metabolômico, marcadores de inflamação e de dano aos túbulos renais, demonstram-se como novos biomarcadores potenciais para a DRC.