Impactos do apoio matricial na atenção primária em saúde

International Journal of Development Research

Volume: 
12
Article ID: 
24818
4 pages
Research Article

Impactos do apoio matricial na atenção primária em saúde

Johnata da Cruz Matos; Amanda da Silva Camilo; Ysack Ferreira Tavares; João Lucas Soares Oliveira da Silva; Brena Luthe Viana do Nascimento; Eunice Fernandes da Silva; Carolline Mendes Ribeiro de Oliveira; Débora Soares da Silva; Aracelli Varela Ataliba de Paula; Yacara Ribeiro Pereira; Márcia Meyre Gomes Souza and Débora Micaelly Matos de Sousa

Abstract: 

Introdução: Dentre todas as demandas prestadas pela Sistema Único de Saúde (SUS), pode-se afirmar que a Atenção Primária à Saúde (APS) é a principal comunicação de uma assistência contínua entre os profissionais e o cliente, sendo necessário uma equipe multiprofissional que atenda os diferentes casos. Objetivo: Esta revisão integrativa teve como objetivo analisar as estratégias de inovações no atendimento da Atenção Primária, proporcionando uma reflexão sobre o impacto do matriciamento na assistência. Método: Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a temática em questão, envolvendo 9 artigos originados de pesquisa de campo publicados entre os anos de 2011 a 2021 que abordassem a ação do apoio matricial na atenção básica, nas diversas áreas. Dos artigos selecionados todos tinham uma abordagem em comum sobre o matriciamento na assistência, tendo foco nos CAPS com as ESF. Resultados: O retorno do doente à sua rotina, traz desafios para a equipe assistencial. Com isso, o apoio matricial efetivo impacta positivamente a acessibilidade do usuário aos serviços de saúde tendo a atenção básica como contra referência, a integralidade das ações e intervenções na equipe multidisciplinar e a resolubilidade dos problemas na atenção básica. Considerações Finais: Todavia, apesar da estratégia ser vista como benéfica, muitos profissionais ainda não compreendem a importância e o significado desses impactos devido ao modelo biomédico tradicional reducionista, sendo preciso maiores investimentos nas tecnologias relacionais entre o manejo dos profissionais da atenção básica e os seus usuários e na capacitação das equipes de ESF sobre o apoio matricial.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.24818.06.2022
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