Avaliação da dor musculoesquelética, flexibilidade e qualidade de vida em escolares
International Journal of Development Research
Avaliação da dor musculoesquelética, flexibilidade e qualidade de vida em escolares
Received 14th January, 2022; Received in revised form 25th January, 2022; Accepted 20th February, 2022; Published online 19th March, 2022
Copyright © 2022, Nádyla Paloma Lima Vila et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Introdução: A flexibilidade é componente primordial da aptidão física relacionada à saúde, altos níveis de flexibilidade podem desencadear lesões enquanto baixos níveis podem levar a um quadro de má postura e dor. A dor musculoesquelética na adolescência é um importante preditor de volta de tal condição na idade adulta, podendo interferir diretamente na qualidade de vida de estudantes. Objetivos: Avaliar através de um estudo transversal o grau de flexibilidade, qualidade de vida e níveis de dor musculoesquelética em escolares de uma instituição de ensino de Teresina-Piauí, correlacionando os sexos, feminino e masculino. Metodologia: Estudo transversal analítico e descritivo, com 32 participantes de ambos os sexos, para avaliação da dor musculoesquelética foi utilizado a Escala Visual Analógica (EVA), o teste de sentar e alcançar pelo Banco de Wells para a avaliação da flexibilidade e o Questionário SF-36 para avaliar Qualidade de Vida. Resultados: Os resultados mostram 71,9% da população estudada apresentam algia musculoesquelética moderada, 21,9% dor leve e 6,3% dor intensa, observou-se que comparando entre os sexos o grau de flexibilidade não apresentou diferenças significativas sendo a média geral de 26,34, o sexo feminino apresentou 25,12 ± 5,27 e o masculino 27,08 ± 8,84. Os dados de qualidade de vida mostram que apenas no domínio capacidade funcional houve diferenças significativas. Conclusão: Conclui-se que a flexibilidade, qualidade de vida e dor musculoesquelética em escolares quando comparados os sexos, de maneira geral não demonstram diferenças significativas apresentando meninas e meninos valores similares em todos os aspectos analisados.