Membrana de fibrina leucoplaquetária autóloga: avanços no tratamento de feridas crônicas de membros inferiores

Objetivo: avaliar a utilização da membrana de fibrina como indutor da cicatrização de feridas crônicas de membros inferiores. Método: Foram recrutados 16 voluntários com feridas crônicas em membros inferiores e separados de forma randomizada em dois grupos. O grupo A que recebeu a limpeza da ferida, debridamento dos bordos com gaze e solução salina eo grupo B que além da limpeza da ferida também recebeu membranas de fibrina obtidas conforme o Protocolo Fibrin®. Resultados: O acompanhamento morfométrico e fotográfico dos grupos foi realizado no 1o, 7º, 14º, 30º e 50º dias evidenciou diferença estatisticamente significante, do tamanho das feridas apenas durante o período em que os pacientes receberam a aplicação das membranas de fibrina, ou seja, no 7º e 14º dias. Esta redução não se confirmou após a interrupção das aplicações das membranas.Os pacientes do grupo B apresentaram também aumento de sinais macroscópicos de reepitelização. Uma ferida do grupo B foi fechada. Conclusão: Apesar da melhora inicial do grupo B a interrupção das intervenções implicou na interrupção do fechamento das feridas, desta forma sugere-se a manutenção da intervenção até o fechamento completo das lesões.