Malformação congênita no nordeste: uma análise da prevalência e possíveis medidas preventivas

As malformações congênitas, também conhecidas como anomalias congênitas são uma anormalidade estrutural ou funcional que ocorre durante a gestação, podem ser detectadas durante a gravidez, parto ou após alguns dias de vida podendo ser causada por diversos fatores etiológicos. O presente estudo analisou a prevalência de malformações congênitas da região Nordeste correlacionando as possíveis medidas preventivas com dados obtidos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). A partir dos dados encontrados foi possível observar que entre os anos de 2010 a 2016 na região Nordeste foram registrados 5.821.836 nascidos vivos e desse total, 42.957 recém-nascidos apresentaram algum tipo de malformação congênita. Dos casos registrados, as malformações de maior frequência foram do Aparelho osteomuscular (29%) e de acordo com características importantes, a maioria dos casos foi em nascidos vivos do sexo masculino (56,2%), de raça/cor parda (74,7%), provenientes de mães entre 20 e 29 anos (47,7%) e de parto cesáreo (55,6%). Diante dos achados na pesquisa realizada é possível afirmar que a região Nordeste necessita urgentemente de ações e programas com medidas preventivas as comunidades, visto que, as variáveis deste estudo são combinadas para construir um modelo preditivo que possa auxiliar no planejamento dos serviços de saúde, sugerir hipóteses sobre fatores etiológicos e subsidiar as atividades de pré-natal com atenção aos fatores identificados.