Investigação de óbitos fetais e neonatais – um caso de saúde pública
International Journal of Development Research
Investigação de óbitos fetais e neonatais – um caso de saúde pública
Received 22nd July, 2019; Received in revised form 06th August, 2019; Accepted 01st September, 2019; Published online 16th October, 2019
Copyright © 2019, Francidalma Soares Sousa Carvalho Filha et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: analisar os óbitos fetais e neonatais, bem como os dados de nascidos vivos ocorridos em um município do Nordeste brasileiro. Método: Estudodescritivo-exploratório, com análise documental e abordagem quantitativa, foram analisadas fichas de investigação e declarações de óbito fetal e infantil, bem como dados dos sistemas de mortalidade infantil e nascidos vivos. Realizaram-se testes estatísticos do Qui-quadrado de Pearson, Oddsratio e Teste de Razão de Verossimilhança. Resultados:a taxa de mortalidade perinatal foi de 32,3/1.000 nascimentos. 72,5% dos conceptos tinham entre 32 e 41 semanas à natimortalidade ou nascimento. Principais intercorrências antes/durante o trabalho de parto: hipertensão (8,0%), trabalho de parto prematuro (6,3%), hemorragia (3,2%). Quanto à causa dos óbitos, verificou-se a predominância das afecções respiratórias (37,6%). Na razão de chance, o sexo masculino apresentou maior chance de ocorrência do óbito com 1,28 em relação ao feminino; nascer com peso inferior a 1.500 gramas representou 0,783 em relação aos maiores de 2.500. Conclusão: O número de casos de óbitos fetais e neonatais ocorridos é elevado, exigindo medidas urgentes de prevenção, desde o pré-natal, trabalho de parto, parto e puerpério, com vistas a qualificar a assistência, proporcionando um cuidado mais integral, equinânime e efetivo.