Evidências morfofisiológicas vasculares após protocolo de cinesioterapia para pré-operatório de confecção de fístula arteriovenosa

Objetivos: analisar os aspectos morfofisiológicos vasculares após protocolo de cinesioterapia para pré-operatório de confecção de fístulas arteriovenosas. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado e comparativo com pacientes com indicação para Fístula Arteriovenosa. Foram recrutados 60 pacientes divididos em dois grupos (Controle e Intervenção) que foram avaliados clinicamente por ultrassonografia doppler vascular que rastreou a morfologia dos vasos sanguíneos. Os participantes do grupo intervenção foram submetidos ao protocolo de Cinesioterapia com exercício isotônico resistido. Resultados: No comparativo dos resultados da avaliação ultrassonográfica dos vasos pós-observação e pós-intervenção identificou-se diferenças significativas somente nos segmentos da veia basílica ao nível do terço distal do braço, ao nível do terço médio do braço, assim como ao nível do terço proximal do braço (p<0,05). Conclusões: O comportamento dos vasos sanguíneos frente à cinesioterapia foi distinto, de forma que houve impacto com significância estatística somente sobre o diâmetro das veias. As artérias não tiveram nem seu diâmetro interno, nem a velocidade de pico sistólico alteradas significativamente pelo protocolo de exercícios quando comparadas ao grupo controle, porém a cinesioterapia se mostrou como uma intervenção de baixo custo e com efetividade na melhora da perviedade de veias.