Dor e fatores associados em indivíduos acometidos pela covid-19
International Journal of Development Research
Dor e fatores associados em indivíduos acometidos pela covid-19
Received 18th January, 2022; Received in revised form 20th February, 2022; Accepted 21st March, 2022; Published online 27th April, 2022
Copyright © 2021, Larissa da Silva Gomes et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Introdução: A COVID-19 é uma doença infectocontagiosa que causa inúmeras complicações a saúde do indivíduo acometido, dentre as quais a dor tem sido reportada como uma das principais causas de impacto físico e mental. Objetivo: Verificar a prevalência, intensidade e fatores associados à dor em indivíduos acometidos pela COVID-19. Metodologia: Estudo transversal realizado com 1042 indivíduos acometidos pela Covid-19, cujos mesmos responderam a um questionário estruturado por meio da Plataforma Google Forms. Os indivíduos foram avaliados quanto a dor (autorrelato, escala visual analógica e mapa de dor corporal), variáveis sociodemográficas, informações específicas sobre a COVID-19, presença de comorbidades, a autopercepção de saúde, a qualidade de vida, qualidade do sono, saúde mental e capacidade funcional. Resultados: A prevalência de dor foi de 63,1%, intensidade média de 5,46% ± 2,49 pontos (moderada). Em todos os pontos avaliados houve ocorrência de dor, principalmente na região cervical e lombar. Os fatores associados a dor foram a idade mais avançada, cor não branca, uso de medicamentos contínuos, autopercepção de saúde negativa, sintomas de depressão e piores escores da qualidade de vida (dor, estado geral de saúde e aspectos sociais) (p<0,05). Conclusão: Os indivíduos acometidos pela COVID-19 apresentam uma expressiva prevalência de dor, com intensidade moderada, especialmente na região cervical e lombar, sendo que os fatores associados ao desfecho estudado foram a idade mais avançada, cor não branca, uso de medicamentos contínuos, autopercepção de saúde negativa, sintomas de depressão e piores escores da qualidade de vida (dor, estado geral de saúde e aspectos sociais).