Desigualdades regionais no rastreamento do câncer de próstata: estudo de base populacional no Brasil
International Journal of Development Research
Desigualdades regionais no rastreamento do câncer de próstata: estudo de base populacional no Brasil
Received 14th July, 2020; Received in revised form 26th August, 2020; Accepted 08th September, 2020; Published online 30th October, 2020
Copyright © 2020, Fábia Cheyenne Gomes de Morais Fernande et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: avaliar a prevalência da realização do exame de toque retal no Brasil e seus fatores associados. Métodos: Dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, inquérito populacional. Foram calculadas as prevalências de realização do exame, estratificadas a partir de variáveis sociodemográficas e de saúde para Brasil e regiões. Resultados: a região Sul registrou o maior percentual de realização desse exame há menos de 1 ano e a Norte com o maior percentual para os que nunca fizeram o exame. Observou-se ainda um maior percentual de não realização para homens com idade entre 40 e 59 anos, residentes na área rural, de cor preta, solteiros e sem instrução. Conclusão: as menores prevalências de rastreamento do câncer de próstata por esse exame foram observadas nas regiões menos desenvolvidas do país, suscitando, portanto, a necessidade da realização contínua de ações voltadas à prevenção do câncer de próstata nos serviços de saúde e veículos de comunicação.