Desfechos obstétricos e neonatais de parturientes submetidas à indução ou condução do trabalho de parto com ocitocina

International Journal of Development Research

Volume: 
10
Article ID: 
18020
5 pages
Research Article

Desfechos obstétricos e neonatais de parturientes submetidas à indução ou condução do trabalho de parto com ocitocina

Marilia Alves Furtado, Adriana Moreno de Lima, Lígia Maria Alves Rocha, Marcella Rocha Tavares de Souza, Ana Kelve de Castro Damasceno, Tatiane da Silva Coelho, Guilherme Frederico Abdul Nour and Maria Salete Barbosa Monteiro

Abstract: 

Objetivo: Analisar os desfechos maternos e neonatais de parturientes com gestação a termo que foram submetidas à indução ou condução do parto com ocitocina. Método: Estudo documental realizado em uma maternidade terciária, de fevereiro a abril de 2018 com 113 parturientes submetidas à ocitocina. Resultados: A maior causa de indicação médica para o uso da ocitocina foi a condução do parto devido à distócia motora (69,9%). A ocorrência de taquissistolia uterina foi o principal efeito adverso materno da droga (8,3%), seguido de náuseas e vômitos (7,07%). A maioria (64,6%) das pacientes evoluíram para o parto vaginal. 15,9% dos neonatos necessitaram do uso de O2, 14,2% foi internado em UTI neonatal e 40,5% apresentou mecônio ao nascimento. O número de gestações esteve relacionado com a internação em UTI neonatal (p=0,018), a duração do TP influenciou o desfecho do parto (p=0,014) e o tempo de indução influenciou a ocorrência de taquissistolia (p=0,037). Conclusão: A ocitocina teve sucesso em alcançar o parto vaginal, o principal desfecho materno foi a ocorrência de taquissistolia uterina e o principal desfecho neonatal foi a presença de mecônio ao nascimento, seguido de uso de O2.

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