Desfechos obstétricos e neonatais de parturientes submetidas à indução ou condução do trabalho de parto com ocitocina
International Journal of Development Research
Desfechos obstétricos e neonatais de parturientes submetidas à indução ou condução do trabalho de parto com ocitocina
Received 18th October, 2019; Received in revised form 11th November, 2019; Accepted 26th December, 2019; Published online 31st January, 2020
Copyright © 2020, Romano Deluque Júnior et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Objetivo: Analisar os desfechos maternos e neonatais de parturientes com gestação a termo que foram submetidas à indução ou condução do parto com ocitocina. Método: Estudo documental realizado em uma maternidade terciária, de fevereiro a abril de 2018 com 113 parturientes submetidas à ocitocina. Resultados: A maior causa de indicação médica para o uso da ocitocina foi a condução do parto devido à distócia motora (69,9%). A ocorrência de taquissistolia uterina foi o principal efeito adverso materno da droga (8,3%), seguido de náuseas e vômitos (7,07%). A maioria (64,6%) das pacientes evoluíram para o parto vaginal. 15,9% dos neonatos necessitaram do uso de O2, 14,2% foi internado em UTI neonatal e 40,5% apresentou mecônio ao nascimento. O número de gestações esteve relacionado com a internação em UTI neonatal (p=0,018), a duração do TP influenciou o desfecho do parto (p=0,014) e o tempo de indução influenciou a ocorrência de taquissistolia (p=0,037). Conclusão: A ocitocina teve sucesso em alcançar o parto vaginal, o principal desfecho materno foi a ocorrência de taquissistolia uterina e o principal desfecho neonatal foi a presença de mecônio ao nascimento, seguido de uso de O2.