Avaliação da atividade fotoprotetora e antioxidante do extrato etanólico de praxelisclematidea (griseb.) r.m.king & h.robinson (asteraceae)

As radiações ultravioleta, divididas em UVA, UVB e UVC, por conterem diferentes intensidades e comprimentos de onda, possuem diferentes efeitos sobre os organismos, assim alguns destes efeitos podem ser benéficos e outros, não. Com intenção de evitar os malefícios causados por estas radiações, existem os fotoprotetores. Tendo este trabalho como objetivo avaliar o fator de proteção solar (FPS) e a atividade antioxidante do extrato etanólico bruto de Praxelisclematidea, através do teste in vitro. Assim, para determinar o FPS, considerou-se o método adaptado de Mansur et al.(1986), realizando análises por espectrofotometria de varredura na região do ultravioleta (290 – 320 nm). E o método de Dinis et al. (1994) para verificar a atividade quelante de íons de ferro, sendo a absorbância medida a 562 nm em espectrofotômetro e os valores expressos em percentual (%). Os resultados obtidos mostraram que as concentrações de 500 e 1000µg.mL-1 apresentaram-se como potencial fotoprotetor, com FPS de 15,17 e 20,33; respectivamente. Bem como, o extrato demostrou pouca inibição do radical ferroso, apresentando assim baixo potencial antioxidante para a técnica empregada. Contudo, o extrato etanólico bruto de Praxelisclematideaapresentou relevante valor de FPS, sugerindo possível aplicação para fins terapêuticos em preparações dermatológicas.