Quality of life in a habitual risk pregnant in a municipality in the brazilian amazon
International Journal of Development Research
Quality of life in a habitual risk pregnant in a municipality in the brazilian amazon
Received 20th December, 2020 Received in revised form 14th December, 2020 Accepted 28th January, 2021 Published online 24th February, 2021
Copyright © 2021, Luiz Henrique Teixeira de Siqueira Neto, Eliane Fraga da Silveira, Guilherme Anziliero Arossi and Thais Araújo da Silva. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
A compreensão da QV das mulheres que estão no período gestacional é fundamental, pois está associada a modificações que ocorrem na estrutura física, psicológica, relações sociais e ambientais, as quais interferem na percepção de si mesma neste período. Sendo assim, aferir a QV da gestante de risco habitual é importante para conhecer a realidade da população, bem como, identificar se as intervenções realizadas estão contemplando as suas reais necessidades. A pesquisa tem como escopo avaliar a QV em gestantes de risco habitual, atendidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em Ji-Paraná, Rondônia. O estudo realizado é de cunho quantitativo de corte transversal com 321 gestantes, realizada no período de junho a outubro de 2019. A pesquisa foi realizada utilizando o questionário o ‘WHOQOL-bref’’ da OMS. Os dados quantitativos foram analisados por meio do pacote estatístico ‘Statistical Package for the Social Sciences’ (SPSS® Versão 20.0). O teste t-Student e ANOVA com pós-teste de Tukey foram utilizados para comparar as variáveis, nos casos significantes, com nível de significância de 95% (p≤ 0,05). A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa, com o número do parecer 3.272.598. Gestantes que estavam no primeiro trimestre apresentaram QV melhor que as gestantes do terceiro trimestre. Gestantes mais jovens apresentaram QV melhor que gestantes mais velhas. O domínio com menor pontuação foi meio ambiente (61,02 pontos) e o psicológico (70,43 pontos) com maior pontuação. Dentre as facetas do ‘WHOQOL-bref’, dor e desconforto, sentimentos negativos e dependência de medicamentos ou tratamentos tiveram maior impacto negativo, enquanto que a autoestima, relações pessoais e espiritualidade/religião maior impacto positivo. Este estudo aponta que as gestantes com baixa renda, negras e solteiras planejam menos a gestação quando comparada com as demais categorias das variáveis socioeconômicas analisadas. Gestantes com faixa etária de 30 a 34 anos, com mais de uma gestação e no terceiro trimestre de gravidez, apresentaram maior impacto negativo na QV se comparada com outras variáveis analisadas. Os resultados, desta pesquisa, poderão auxiliar na promoção e prevenção da saúde das gestantes de Ji-Paraná, Rondônia, pois apresenta o diagnóstico da realidade, e através destes resultados, ocorrer a melhoria da qualidade da assistência à gestante através da qualificação e informação para os profissionais da saúde atuarem nas áreas de maior fragilidade para estas gestantes.