Prejuízos na saúde mental e qualidade de vida dos estudantes de medicina associados ao sono não reparador

O curso de medicina constitui-se uma graduação que demanda muita dedicação dos estudantes pois abrange elevada quantidade de atividades curriculares teóricas e práticas, sendo desenvolvido em período integral. Nesse contexto, pelas dificuldades inerentes ao curso, são estabelecidos prejuízos na qualidade de sono e lazer, afetando assim a saúde mental desses indivíduos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a saúde mental e a qualidade de vida dos acadêmicos de medicina. Essa pesquisa trata-se de uma revisão da literatura narrativa, qualitativa, cujos artigos científicos foram buscados nas bases de dados: Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e PubMed. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados foram: saúde mental, qualidade de vida, distúrbios psiquiátricos. A maioria dos estudos relataram que devido a rotina exaustiva com elevada carga de estudos, esse público tem significativa vulnerabilidade ao desenvolvimento de transtornos psiquiátricos com repercussão na saúde física e mental, assim como na qualidade de vida, interferindo no lazer, prática de atividade física, alimentação, descanso, relações interpessoais e no sono. Diante disso, é necessário entender que os estudantes dessa área da saúde precisam cuidar da saúde mental, já que possuem a função de melhorar a saúde dos pacientes e oferecer um atendimento eficaz, ainda durante a faculdade, além de continuarem com esse objetivo também após a formação acadêmica ao atuarem profissionalmente ao longo de suas carreiras médicas.