Perfil epidemiológico da mortalidade do câncer gástrico no estado da bahia no período de 2008 a 2018
International Journal of Development Research
Perfil epidemiológico da mortalidade do câncer gástrico no estado da bahia no período de 2008 a 2018
Received 08th March, 2021; Received in revised form 24th April, 2021; Accepted 11th May, 2021; Published online 30th June, 2021
Copyright © 2021, Victor Martins Fernandes et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Em números absolutos, o câncer gástrico é um dos mais prevalentes tanto nas mulheres quanto nos homens em todo o mundo, inclusive no Brasil, sendo consequentemente um dos que mais mata também. Buscamos compreender o perfil dos pacientes na Bahia e como têm influência da doença de maneira comparativa com outros estados do Brasil bem como com o mundo, através de um estudo transversal com coleta dos dados disponíveis no DATASUS durante o período de 2008 a 2018. Um total de 6268 pessoas foram diagnosticadas com câncer de estômago na Bahia, sendo o tipo histológico adenocarcinoma responsável por quase metade dos casos, e houve predomínio de homens tanto na incidência da doença quanto na mortalidade, em números brutos. Foi o terceiro câncer com pior taxa de mortalidade em homens e quarto em mulheres. Este dado se mostrou agravado com o avançar da idade e teve destaque negativo nas microrregiões de Vitória da Conquista, Itabuna, Teixeira de Freitas, Caetité e Brumado. Ademais, Bahia também apresentou índices de mortalidade piores que as taxas nacional e mundial da doença, mostrando que muito ainda pode ser feito para contribuir com a melhoria do atendimento. Espera-se que durante a pandemia de COVID-19 estes marcadores tendam a regredir e piorar.