Meningite: Breve análise sobre o perfil epidemiológico no Brasil-Br, nos anos de 2018 e 2019

International Journal of Development Research

Volume: 
11
Article ID: 
20705
6 pages
Research Article

Meningite: Breve análise sobre o perfil epidemiológico no Brasil-Br, nos anos de 2018 e 2019

Adriano Menino de Macedo Junior, Giancarlo Paiva Nicoletti and Elizabeth Cristina Gomes dos Santos

Abstract: 

A meningite é uma doença grave, de grande relevância para a saúde pública, responsável por elevada taxa de mortalidade, que atinge o Sistema Nervoso Central, ocasionada por diferentes agentes etiológicos podendo ser de origem infecciosa e não infecciosa. O presente estudo consiste em um estudo transversal, descritivo e retrospectivo, no qual propôs verificar o perfil epidemiológico da meningite no Brasil, no período de 2018 e 2019, evidenciando as variáveis tipo de etiologia, sexo, idade, zona de residência e grau de escolaridade. Os dados foram obtidos no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados pelo DATASUS. A meningite asséptica foi a mais predominante, com 49,61% (n= 16.125) dos casos positivos pesquisados; o sexo masculino prevaleceu com 58,20% (n= 19.277), sendo a faixa etária de 20-39 anos (19,59%, n=6.487) a mais acometida pela doença estudada. A zona urbana foi a mais afetada pela meningite correspondendo a 92,15% (n=30.521). Quanto ao grau de escolaridade, a doença atingiu mais a população com ensino médio completo (6,8%, n=2.252), seguido da população de 5ª a 8ª série incompleta do ensino fundamental (5,93%, n=1.965). É importante que a notificação compulsória seja realizada de forma correta, para que não haja a subnotificação dos casos de meningite, contribuindo para que a vigilância epidemiológica possa ter um maior controle nas estatísticas, e dessa forma desenvolver medidas a partir dos valores reais referentes aos casos de meningite, melhorando o manejo clínico do paciente, bem como, as ações de educação em saúde para lidar com a prevenção. Além de melhorar a qualidade de vida da população e reduzir a taxa de letalidade e morbidade.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.20705.01.2021
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