Meningite: Breve análise sobre o perfil epidemiológico no Brasil-Br, nos anos de 2018 e 2019
International Journal of Development Research
Meningite: Breve análise sobre o perfil epidemiológico no Brasil-Br, nos anos de 2018 e 2019
Received 27th October, 2020; Received in revised form 19th November, 2020; Accepted 26th December, 2020; Published online 30th January, 2021
Copyright © 2021, Adriano Menino de Macedo Junior et al. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
A meningite é uma doença grave, de grande relevância para a saúde pública, responsável por elevada taxa de mortalidade, que atinge o Sistema Nervoso Central, ocasionada por diferentes agentes etiológicos podendo ser de origem infecciosa e não infecciosa. O presente estudo consiste em um estudo transversal, descritivo e retrospectivo, no qual propôs verificar o perfil epidemiológico da meningite no Brasil, no período de 2018 e 2019, evidenciando as variáveis tipo de etiologia, sexo, idade, zona de residência e grau de escolaridade. Os dados foram obtidos no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados pelo DATASUS. A meningite asséptica foi a mais predominante, com 49,61% (n= 16.125) dos casos positivos pesquisados; o sexo masculino prevaleceu com 58,20% (n= 19.277), sendo a faixa etária de 20-39 anos (19,59%, n=6.487) a mais acometida pela doença estudada. A zona urbana foi a mais afetada pela meningite correspondendo a 92,15% (n=30.521). Quanto ao grau de escolaridade, a doença atingiu mais a população com ensino médio completo (6,8%, n=2.252), seguido da população de 5ª a 8ª série incompleta do ensino fundamental (5,93%, n=1.965). É importante que a notificação compulsória seja realizada de forma correta, para que não haja a subnotificação dos casos de meningite, contribuindo para que a vigilância epidemiológica possa ter um maior controle nas estatísticas, e dessa forma desenvolver medidas a partir dos valores reais referentes aos casos de meningite, melhorando o manejo clínico do paciente, bem como, as ações de educação em saúde para lidar com a prevenção. Além de melhorar a qualidade de vida da população e reduzir a taxa de letalidade e morbidade.