Desfechos epidemiológicos em pacientes com aneurisma cerebral roto não traumático

Esta pesquisaavaliou os desfechos epidemiológicos em pacientes com hemorragia subaracnóideaadmitidos em um hospital de referências no Sul do Brasil, no período entre 2006 a 2018.Trata-se de umestudo retrospectivo, descritivo, baseado em banco de dados.Aamostra foi composta por148 pacientes diagnosticados por neuroimagemcom hemorragia subaracnóidea. Foram feitas tabulações cruzadas considerando as frequências absoluta e relativa.Do total dos pacientes, 64,9% (96) eram do sexo feminino e 35,1% (52) do sexo masculino, com média de idade de 53,7 anos.Entre os fatores de risco predominantes identificaram-sea hipertensão arterial (61%) e tabagismo (47%).A cefaleia foi considerada o sintoma mais presente e cerca de 40% dos pacientes com desfechos menos graves não apresentaram nenhum fator de risco associado. Os pacientes foram avaliados nas escalas de Hunt-Hess, Fisher e Rankin modificada-ERm e a taxa de mortalidadefoi de 26,4%.Para os pacientes com desfechos graves observou-se a recorrência de intubação, uso de ventilação mecânica, desenvolvimento de pneumonia, uso de SNE e SV, infecção de trato urinário, sepse e febre. Há necessidade de intensificar os programas de prevenção em saúde às doenças crônicas e da saúde da mulher e estimular o cumprimento de protocolos na avaliação hospitalar.