Remo olímpico: dinâmica do desempenho dos medalhistas, categoria individual, gênero feminino e masculino nos últimos 96 anos

International Journal of Development Research

Volume: 
10
Article ID: 
20530
10 pages
Research Article

Remo olímpico: dinâmica do desempenho dos medalhistas, categoria individual, gênero feminino e masculino nos últimos 96 anos

Fábio Barreto Maia da Silva, João Paulo Reis Gonçalves Moreira de Brito and Antonio Carlos Gomes

Abstract: 

O remo é uma das modalidades mais antigas dos Jogos Olímpicos modernos e faz parte do programa olímpico de verão desde os Jogos de 1896. A categoria feminina ingressou no programa olímpico em Montreal 1976.Até Los Angeles, 1984, as provas eram de 1000 metros.A partir de Seul, 1988, as provas passaram a ser de 2000 metros. O tempo nos 2000 metros na água é uma medida de desempenho no remo, e pode ser utilizada para avaliar particularmente um remador a partir do barco individual. O objetivo foi descrever a dinâmica dos resultados esportivos dos remadores medalhsitas, categoria individual, sem restrição de peso, masculino e feminino nos últimos 96 anos de Jogos Olímpicos. Para análise, foram incluidos os três primeiros colocados de cada competição, totalizando 93 medalhistas, categoria barco individual adulto, sem restrição de peso, gênero masculino e feminino (M1x e W1x). Na categoria masculina, os medalhistas, por final olímpica, apresentaram apenas em dois Jogos Olímpicos (Berlim e Tóquio), velocidade média abaixo de 0,4 m/s. Já na categoria feminina, a velocidade média, das medalhistas, apresentou uma dinâmica mais consistente, como pouco váriações. E os melhores tempos forma nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016 (6:42,34; 4,98 m/s), e Atenas, em 2004 (7:18,12; 4,56 m/s), categoria masculina e feminina, respectivamente. O estudo nos permitiu compreender o panorama geral da atividade competitiva de remadores de ambos os sexos, ao longo das últimas décadas, em competições oficiais. Verifica-se que existe um predomínio nos resultados de atletas europeus, com destaque para o leste europeu, pois o quadro de medalhas delineado ao longo do tempo demonstra esta soberania. A dinâmica dos resultados analisados, seja em velocidade média, ou mesmo em velocidades individuais, merece uma atenção especial. Pois nos últimos eventos, a velocidade apresenta uma dinâmica até inferior ao passado. Isto indica que, mesmo com o aperfeiçoamento dos equipamentos e materiais, com a modernização no sistema de treino, com maior participação em competições e com sofisticados procedimentos de controle de carga, todas estas evoluções não foram suficientes para determinar, de fato, melhora de destaque nos resultados na modalidade.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.20530.11.2020
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