Aspectos clínicos e epidemiológicos dos casos de esporotricose na região de Fernandópolis, São Paulo, Brasil

International Journal of Development Research

Volume: 
12
Article ID: 
25819
4 pages
Research Article

Aspectos clínicos e epidemiológicos dos casos de esporotricose na região de Fernandópolis, São Paulo, Brasil

Priscila Santana Felipe; Julia França Guimarães Cortes; Nara Moraes Guimarães; Julia Antoniazi Adreoli; Julia Silva Pereira; Amanda Pompeu Arja; Dora Inés Kozusny-Andreani; Mauricio Fernando Favaleça and Márcio César Reino Gaggini

Abstract: 

Objetivou-se na presente pesquisa analisar os aspectos clínicos s epidemiológicos dos casos de esporotricose em uma população de um município endêmico na região Noroeste Paulista.Trata-se de um estudo retrospectivo, quantitativo, com dados epidemiológicos do domínio do Centro de Atendimento às Doenças Infecciosas e Parasitárias (CADIP). A pesquisa foi realizada no período de 2019 à 2021. Foram consideradas as seguintes variáveis para esta pesquisa: faixa etária, sexo, via de contaminação, tempo de evolução, tipo clínico e tratamento. Foram registrados 45 casos de esporotricose. Verificou-se que 71%dos casos eram mulheres e 29%eram homens. Foram diagnosticados oito casos na faixa etária dos jovens, 17 casos entre os adultos e 20 casos em idosos.85% dos casos a contaminação ocorreu por meio de arranhaduras de felinose 15% foram causados por outros meios de contaminação como solo, vegetais e mordedura de felinos contaminados. Em 73% dos casos a manifestação clínica foi do tipo cutânea, 18%Linfocutâneo, e 9% foram disseminadas e linfáticas.O tratamento de escolha, em 89% dos casos analisados, foi o antifúngico Itraconazol, tanto para os casos cutâneos quanto para os casos linfocutânea. Outra forma de tratamento empregado foi o itraconazol associado a terbinafina, ambos apresentaram resultados satisfatórios a longo prazo. A esporotricose está tomando grandes proporções, com grande número de casos atendidos, sendo de suma importância a sua notificação e o acompanhamento de forma correta, não só os casos em humanos, mas também os casos diagnosticados em animais.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.25819.12.2022
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