Música – práticas interpretativas: a importância da criticidade no processo de ensino/aprendizado na execução instrumental.

O presente artigo retrata sobre uma importante ferramenta no processo de ensino/aprendizado: criticidade. Levando em consideração que no terreno das práticas interpretativas, nos últimos anos, saímos do estágio empírico para as reflexões científicas através dos periódicos e congressos sobre performance musical, evidencia-se uma dificuldade comportamental na formação do indivíduo, a falta de criticidade, subtraindo resultados quanti-qualitativos na ação da execução instrumental e, consequentemente, enfraquecendo a trajetória de conquistas metodológicas e pedagógicas adquiridas. Um paralelo entre um dos maiores educadores brasileiros, Paulo Freire (1921-1997), importantes referências da execução instrumental, José Alberto Kaplan (1935-2009) e Scheila Glaser (s/d), assim como a visita ao passado para contribuir no presente através de filósofos em diálogo com a Escola de Frankfurt, parâmetro de indiscutível importância no estudo da dinâmica das mudanças sociais, mais reconhecido como teoria crítica, servirão de fundamentação teórica para a referida proposição, contribuindo para o avanço na área das práticas interpretativas.