Implementação do protocolo de profilaxia de tvp e tep em hospital de marabá

A realidade do Hospital Municipal de Marabá aponta para usuários do Sistema Único de Saúde que não recebem um tratamento profilático para Tromboembolismo Venoso, além disso, esses eventos também são descritos como importante causa de morte hospitalar que pode ser prevenida, além de ser a terceira causa de morte por doença cardiovascular. O objetivo do presente artigo é relatar a experiência da implantação de um protocolo de profilaxia para TEV, que buscou melhorar o serviço do hospital. Este trabalho consiste em um estudo descritivo, no qual se pontuou o caminho percorrido do planejamento à implantação do protocolo de profilaxia. Constatou-se que haviam discrepâncias de condutas entre os médicos, além de ter sido percebido o grande tempo que os pacientes percorriam internados (média de cerca de 9 dias para pacientes cirúrgicos e 30 dias para pacientes clínicos), além de se observar que aproximadamente 50% dos pacientes clínicos e cirúrgicos recebiam a conduta médica incorreta. Por meio da coleta de dados é possível afirmar que a implementação de um protocolo para tromboembolismo venoso é necessária e importante. Ainda assim, são necessárias mais pesquisas para se obter uma avaliação mais consistente dos efeitos a longo prazo da implementação.