Gestão na atenção básica de saúde: desafios e inserção profissional do psicólogo no núcleo de apoio à saúde da família (nasf)

International Journal of Development Research

Volume: 
10
Article ID: 
19406
9 pages
Research Article

Gestão na atenção básica de saúde: desafios e inserção profissional do psicólogo no núcleo de apoio à saúde da família (nasf)

Dados dos Autores, Laize Santana Silva and Fabiana Pinto de Almeida Bizarria

Abstract: 

No Brasil, a Psicologia enquanto profissão tem uma história consideravelmente muito recente. A Saúde Pública é um espaço que integra muitos profissionais de Psicologia, no Brasil. Estes estão distribuídos em diversas instituições de saúde mental, Unidades Básicas de Saúde e centros de saúde viabilizando a atenção integral a saúde, incluindo a identificação prévia de situações problemas, sintomas ou queixas, orientação e conhecimento necessário ao desenvolvimento humano, além da proteção e tratamento da saúde. O trabalho da (o) psicóloga (o) dentro da Atenção Básica (AB) se dá a partir da atuação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF; estes têm por objetivo aumentar a abrangência das ações da AB para além do que é proposto enquanto possibilidades de intervenção pela equipe mínima (médicos, enfermeiros e odontólogos). O objetivo desse trabalho é identificar os desafios e dificuldades do psicólogo no âmbito do NASF. O presente trabalho, configura-se numa Revisão de Literatura. No universo desta pesquisa, foram incluídos artigos publicados em bases de dados indexadas, a saber: SciELO - ScientificElectronic Library Online, na Lilacs – Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, e na Bireme através da Biblioteca Virtual em Saúde. Após o cruzamento dos descritores foram selecionados doze (12) trabalhos para a construção deste estudo. Com base nos achados dos artigos utilizados, foram definidas quatro categorias: Relação entre NASF/ ESF e UBS; Trabalho em equipe Interdisciplinar/ Intersetorial; Modelo de Atenção tradicional (Individualizado) e Precarização do trabalho. Foram encontrados alguns desafios que estão presentes na inserção do profissional neste espaço, como a desarticulação das equipes e da rede, altas demandas de saúde mental, o que faz com que o profissional acabe adotando uma prática com características ambulatoriais, indo contra o que deveria ser feito. Para além disso, há a precarização do trabalho, não somente dos espaços, mas também do vínculo, falta de direitos profissionais e baixos salários, além da falta de capacitação.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.19406.08.2020
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