Cinema e psicanálise: o conceito de sublimação em questão
International Journal of Development Research
Cinema e psicanálise: o conceito de sublimação em questão
Received 22nd August, 2020; Received in revised form 05th September, 2020; Accepted 08th October, 2020; Published online 30th November, 2020
Copyright © 2020, Jessica Samantha Lira da Costa and Julliana Morgado Rocha. This is an open access article distributed under the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
O presente artigo tem por objetivo apresentar o conceito de sublimação na psicanálise de Freud, a fim de fazer possíveis articulações entre psicanálise e cinema e como o conceito de sublimação adentraria e serviria de grande valia para a realização desta articulação. Com isso, revistamos alguns textos freudianos, um inclusive considerado pré-psicanalítico (Carta 61, rascunho L, endereçada a Fliess), para que um percurso temporal pudesse ser realizado na exposição do conceito de sublimação na obra freudiana. A seguir, utilizamo-nos dos escritos de psicanalistas como Tânia Rivera, Sérgio Telles e Giovanna Bartucci para configurar o sentido do cinema para a psicanálise e como se dá essa relação entre a teoria psicanalítica e a sétima arte. Pudemos entender que o usa da arte é uma das saídas que a pulsão encontra para se manifestar na cultura e que o cinema vem sendo um grande ator nesse cenário, que a arte cinematográfica proporciona o entrelaçamento dos desejos mais íntimos com aquilo que é passível de aceitação social. Com isso, ele se torna um aliado para que o sujeito consiga manifestar suas pulsões na cultura.